De acordo com o médico João Bosco Menezes Monteiro, a coordenadora da Ala Vermelha do HUSE, Paula Mirachi, o agrediu na madrugada de segunda, dia 11. Tudo porque o médico teria atendido uma paciente nessa área contra a vontade da coordenadora.
Em entrevista ao repórter Elmo Siqueira, no Liberdade Sem Censura, João Bosco diz que estava na Ala Azul quando foi chamado em caráter de emergência para atender à paciente que encontrava-se na pelos colegas profissionais de saúde.
“A paciente estava prestes a falecer em frente à Ala Vermelha porque uma colega não queria atender. A situação precisava de uma reação imediata, por isso entrei na Ala Vermelha e levei a paciente para um leito vazio. Não fiquei escutando as agressões, prestei socorro à vida com toda colaboração da equipe da ala vermelha e conseguimos estabilizar a paciente”, diz o médico.
João Bosco disse que a situação gerou muito desconforto e constrangimento. De acordo com informações passadas pelo médico, a família prestou queixa na polícia pela recusa de acolhimento da paciente, no que foi seguido pelo próprio doutor João Bosco pelas agressões verbais sofridas. “Mas o pior é que até agora me sinto bastante abalado com a falta de respeito com a vida”, avalia.
O assessor de Comunicação do HUSE, José Castilho, disse que as denúncias serão apuradas pela direção do hospital.
Esses fatos e outros que não vem a público, refletem o despreparo dos que encaram trabalhar sob condições insatisfatória, tratam com superficialidade temas que envolvem vidas, aonde o problema basico é de gestão, de falta de organização. Baixos salários existem mas não justificam. A categoria luta para não precisar aventurar sub empregos e expor sua vida à critica ou à ofença gratuita.
ResponderExcluir